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terça-feira, 17 de março de 2009

NEASR-EVENTOS NA UNEAL

Antonio Barbosa Lúcio
AVISO: HOUVE MUDANÇAS DE DATAS DAS DAS PALESTRAS
DIAS 07/05/2009
21/05/2009

PALESTRA- TRABALHO E RENDA: DESEMPREGO ESTRUTURAL E TRABALHO PRECÁRIO NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO - DATA:07/05/2009





Abrangendo as temáticas: processo de "fragmentação sistêmica”; sob a mundialização do capital; A Subproletarização Tardia e Mundo “moderno" do trabalho, procurar-se-á demonstrar os condicionantes favorecedores e contrários ao desenvolvimento pleno do trabalho em sociedades globalizadas de orientação neoliberal.
PALESTRA-MISÉRIA E POBREZA: O APROFUNDAMENTO DA CRISE ECONOMICA E A EXPROPRIAÇÃO DOS TRABALHADORES RURAIS ALAGOANOS - DATA: 21/05/2009
A palestra possui por objetivo, destacar os principais fatores que possibilitam o aprofundamento da miséria e da pobreza no Estado de Alagoas. Preocupa-se, portanto, em explicitar, a luta pela consolidação dos Direitos dos trabalhadores rurais a partir das Constituição Federal (1988) e Estadual (1990), pelos movimentos sociais rurais; as condições socioeconômicas que vivem os camponeses alagoanos e, suas conseqüências para o conjunto da população do Estado.
II SEMANA DE ESTUDOS AGRÁRIOS DA UNEAL- "Alagoas: terra de conflitos e contrastes
-DATA: OUTUBRO 2009
Este semana de estudos visa dar continuidade a I Semana de Estudos Agrários UNEAL, ocorrida em Outubro de 2007 cuja temática foi "mundo rural: velhos problemas, novos desafios". A II semana, possui como temática: "Alagoas: terra de conflitos e contrastes". Busca refletir sobre as condições socioeconômicas dos trabalhadores rurais alagoanos, seus problemas e desafios diante ao processo de globalização excludente, das políticas neoliberais para o campo e possíveis alternativas dos camponeses. Preocupa-se, portanto, favorecer a comunidade acadêmica, os movimentos sociais e a comunidade em geral, possibilidades de reflexão, análise e interpretação de políticas públicas para o setor rural, seus objetivos, práticas e aplicabilidade. Procura também, ampliar a discussão em diversos setores que envolvem os camponeses, tais como: reforma agrária, movimentos sociais rurais, movimentos sindicais, educação e direitos.
Certificado de Participação- 40 horas com 75 % de frequência
Certificado por apresentação de trabalhos
Programação completa em breve

quinta-feira, 5 de março de 2009

O CAPITAL E A CRISE ECONÔMICA

Antonio Barbosa Lúcio
Enquanto o Capitalismo estaria ruindo, o neoliberalismo indo para o espaço e sem a mínima preocupação, os defensores do Capital que defendiam o Estado mínimo, volta-se solicitando socorro para “salvar” seus interesses, mesmo esquecendo a miséria da população. Milhões de dólares, euros, reais... são transferidos para os Bancos, montadoras, empreiteiras... Todos pedem " que a mão invisível do Estado" seja bem visível para defender o capital. Os defensores “do fim da História, das ideologias, da geografia, da morte do socialismo”, enfim, da supremacia inquestionável do sistema capital vêem que suas teorias demoraram apenas menos da metade de um século para ser completamente colocada em xeque de forma quase que definitiva, pois estão tentando reeditá-las sob outras formas. Quando Francis Fukuyama no ensaio The End of History (O fim da história), afirmou


"a imperturbável vitória do liberalismo econômico e político significa não apenas o fim da Guerra Fria, ou a consumação de um determinado período da história, mas o fim da história como tal. Isto é, o ponto inicial na evolução ideológica da humanidade e a universalização da democracia liberal ocidental como forma final do governo humano”.


Sua tese, segundo Perry Anderson, não estaria centrada em afirmar que seria o fim das contradições do sistema capital, mas que “(...) o progresso para a liberdade teria agora um único caminho”. Esta visão não seria nova. Já em 1953 Daniel Bell escreve The end of ideology (O fim da ideologia), acreditando no sucesso de capitalismo e no fracasso “do comunismo”. Esses pensadores possuem em comum a crença na inevitabilidade do capital. Por vezes criticaram Marx, por supostamente defender a inevitabilidade do socialismo/comunismo, de acordo com interpretações apressadas das concepções marxianas. No entanto, parecia viável que o sistema capital prevalecesse diante as manifestações de soberania diante as ideologias existentes. Entretanto, István Mészàros, destaca que



“A fraude e a dominação do capital e a exploração da classe trabalhadora não podem continuar para sempre. Os produtores não podem ser postos constantemente e para sempre sob controle. Marx argumenta que os capitalistas são simplesmente personificações do capital. Não são agentes livres; estão executando imperativos do sistema. Então, o problema da humanidade não é simplesmente vencer um bando de capitalistas. Pôr simplesmente um tipo de personificação do capital no lugar do outro levaria ao mesmo desastre e cedo ou tarde terminaríamos com a restauração do capitalismo”(http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15619).


A visão neoliberal acredita que suas idéias alavancariam a supremacia da lógica do capital. Como podemos perceber, diante a crise econômica que pode agora ser sentida com mais força, tendo em vista que ela vem perdurando por décadas, que o neoliberalismo ampliou a miséria, excluiu milhões do acesso a bens essenciais para manutenção da vida, ampliou riquezas aos capitalistas e destruiu milhares de pessoas.


Aos trabalhadores, especialmente em países de sindicalismo desorganizado, esquerda esquecida, oposições ao sistema capital enfraquecida e, de exacerbado e enraizado individualismo, restou tentativas de resistência, de compreensão de que se são eles que produzem para a manutenção da vida, caberia, também o controle sobre os meios e formas de produção. Com disse Mészáros, no texto citado acima, “não é relativamente fácil”, mas com certeza, a solução não estaria em perpetuar a situação de dominação e exploração do capitalismo.