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domingo, 18 de abril de 2010

Curso de Educação do Campo

Informamos a todos que o Curso de Licenciatura em Educação do Campo, aprovado pelo MEC, não foi realizado, ainda, na UNEAL, devido o fato de que o MEC não liberou os recursos necessários. O curso seria destinado, em sua primeira turma, a residentes no campo do Estado de Alagoas. Seria, também, o primeiro dessa natureza, no Estado. Estado este, que possui o maior percentual de analfabetismo do país. Assim, lamentamos a ação do MEC, pelo simples fato de que sequer comunicou os motivos oficiais para que não disponibilizasse os recursos do convênio, desrespeitasse um acordo feito com a Instituição(UNEAL) e, ficasse estendendo os prazos sem quaisquer esclarecimentos.

Como principal mentor do curso e, na condição de suposto coordenador, lamento, pela UNEAL que perdeu uma oportunidade de aproximação maior com o camponês alagoano e, principalmente, pelo povo que reside no Estado de Alagoas.


Prof. Antonio Barbosa Lúci

2 comentários:

  1. Este curso, que na verdade foi muito esperado, fará uma falta imensa para o Estado caso não realizado. Pelo modo que se apresenta na relação não houve nenhum motivo para o bloqueio do envio de verbas. Existe alguma coisa que possa ser feita para que o Mec reanalise e envie o recurso necessário à realização do Curso?

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  2. Prezado,

    nada para o camponês brasileiro foi conseguido sem luta, pressão social ou interesse político. Nada justifica o adiamento do curso, a não ser a falta de pressão social, o desinteresse com a condição do camponês e a postura preconceituosa com o Estado de Alagoas. Digo isso, pois outros Estados que tiveram o curso aprovado, já tiveram as verbas para funcionamento do curso liberadas. O que teria acontecido em Alagoas? Faltaram documentos? Asseguro que não? Verbas, também não pois já estavam no orçamento da União, publicada em diário oficial e no portal da transparência a disponibilidade de recursos. Faltou sim, pressão popular(notadamente dos movimentos sociais), interesse de "nossos" representantes na Câmara ou Senado, e pressão interna por parte da Instituição.

    sem mais,

    Prof. Antonio Barbosa Lúcio-Coordenador do NEASR

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